Pra que?

Criei este blog para disponibilizar trabalhos acadêmicos que ajudei a desenvolver, ou de amigos. Surgiu esta idéia, pois, fiz um tesauro de Lugares Imaginários, e várias pessoas pediram pra ver, então, cá está um lugar onde posso mostrar a todos os trabalhos mais relevantes feito por alunos do CBD.
Não aconselho copiar os trabalhos, pois, nem sempre eles estão corretos, utilize-os apenas como modelo, ou para matar sua curiosidade.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Biblioteca Escolar e Incentivo à Leitura: do Pré ao Pós-Internet

1. Apresentação

Ao pesquisar sobre a temática “biblioteca escolar”, é possível notar que grande parte da produção relevante encontra-se concentrada nos anos 80-90. O motivo de tal diminuição, porém, foge ao escopo deste trabalho. Também é interessante apontar que, quando o foco recai sobre o tema a ser tratado aqui – o incentivo ao desenvolvimento do gosto pela leitura –, boa parte da literatura não se encontra na área de Biblioteconomia, e sim na da Educação; mas, mesmo assim, encontrar material atual sobre a formação do leitor não é das tarefas mais fáceis. Sob essas condições, as dúvidas que geraram o presente trabalho recaíram sobre como as novas tecnologias foram sendo incorporadas – se é que foram – à biblioteca escolar no âmbito de seu papel como promotora do contato dos estudantes com a informação escrita, sendo que a dúvida central consistiu em: a visão pré-internet do incentivo à leitura ainda é relevante hoje? Já que o suporte predominante era o livro, que conceitos podem ser aproveitados em uma era em que até a morte do mesmo já foi proclamada?

Tentando responder a estas perguntas, foram analisados alguns livros considerados chave para representar as duas visões: a pré e a pós-internet, sendo os primeiros de cunho crítico, avaliando as deficiências das concepções relacionadas ao incentivo à leitura de até então, e os últimos mostrando principalmente a incorporação de outros suportes e preocupações nos projetos desenvolvidos pelas bibliotecas escolares.

A última parte do trabalho trata de uma relativamente nova tendência na área da educação e biblioteca escolar: a information literacy (letramento informacional), que se apresenta como a possível solução para os problemas causados pela dificuldade que os estudantes encontram em selecionar informações relevantes entre a enorme quantidade de material disponível. Já que é uma área de intersecção entre biblioteca e educação, estaria ela incorporando todas as preocupações com o futuro leitor?

O incentivo à leitura pré-internet

Entre o final dos anos 60 e início dos 70, observa-se um crescimento no que diz respeito às iniciativas que objetivam difundir, entre crianças e jovens, o que muitas vezes denomina-se “hábito de leitura”. Tal crescimento deve-se, em grande parte, à maior circulação e consumo de livros infanto-juvenis. Segundo Perrotti1, até então, era praticamente natural que a leitura fosse vista como um comportamento restrito a pequenas parcelas da população pertencentes às elites.

A preocupação dessas iniciativas é a promoção da leitura, vista sob o foco quantitativo, i. e, visava o aumento do número de leitores no Brasil. São criadas técnicas de “animação de leitura”, a serem aplicadas por bibliotecários e/ou professores, com o intuito de diminuir a resistência dos ouvintes ao escrito. Surge em 1968 a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), instituição sem fins lucrativos, que, segundo ela mesma “promove a leitura e divulga os livros de qualidade para crianças e jovens”2. É a seção brasileira do International Board of Books for Young People – IBBY -, uma associação internacional existente em 70 países. Cita – entre outras – como funções da leitura: mostrar o caminho para o crescimento, vencendo emoções como desejar o “aconchego do ninho” e promover a paz através do incentivo à tradução dos livros dos países membros, o que possibilitaria a convivência entre pessoas de meios sócio-econômicos e culturais diferentes por meio da leitura comum.

Outra característica do incentivo à leitura na época é sua base em iniciativas isoladas, constituindo o que o Perrotti denomina “filantropismo ingênuo”3 , fundamentado na boa vontade dos agentes culturais. A dupla escola-biblioteca era vista como ponto-chave, desde que bem equipada, organizada e administrada; sendo assim, a ação é centrada na instituição, e a biblioteca vista como um possível “refúgio”, se empenhada em dissociar sua imagem da austeridade que transmite.

2.1 A crítica

Em seu livro Confinamento cultural, infância e leitura, Edmir Perrotti faz uma crítica à concepção de incentivo à leitura referida acima. Segundo ele,centrado nos procedimentos promocionais ativistas, o discurso não se preocupa em perguntar sobre questões essenciais que afetam as relações da infância com os livros. Segundo ele [o discurso], o fosso existente seria facilmente preenchido por medidas administrativas que, associadas às modernas técnicas de animação, tornariam possível e interessante o acesso aos materiais impressos4

Sua crítica baseia-se no fato de que o contexto sócio-cultural da criança e do jovem não é levado em consideração, sendo a leitura dissociada do cotidiano e, portanto, sem possibilidades de inserir-se efetivamente na vida dos leitores. Tal opinião também é compartilhada por Marisa Lajolo, que em seu livro Do Mundo da Leitura para a Leitura do Mundo propõe a idéia de que “ou o texto dá um sentido ao mundo, ou ele não tem sentido nenhum54 . A autora cita também esta falta de um “link” entre o cotidiano e as técnicas de promoção da leitura, que seria mais flagrante no âmbito das “soluções enlatadas” utilizadas por professores que, ao se verem obrigados a incentivar a leitura, acabam lançando mão de manuais prontos, que indicam as atividades que deveriam ser desenvolvidas a partir do livro, muitas vezes superficiais e vazias de sentido para o próprio professor – ou bibliotecário. Ressalta também que o livro tornou-se um objeto de consumo e, tendo em vista que as editoras de todas as formas tentarão torná-lo “sedutor”, é necessário discernimento e seletividade quanto ao material a ser utilizado, o que geralmente não acontece.

Sobre a FNLIJ, Perrotti observa que sua visão favorece o individualismo e competição existentes em nossa cultura. “Etnocêntrico, o raciocínio estende o culto da privacidade, o isolamento exacerbado da vida burguesa a todos os tempos e espaços, naturalizando-os como se não fossem produtos históricos6 . Quanto ao possível diálogo entre as nações, seriam utopias igualitaristas que buscam apagar distinções que de toda forma continuarão existindo em uma sociedade capitalista.

Alguns anos mais tarde, Perrotti criticará até mesmo a concepção de “hábito de leitura”, pois a mesma encerraria uma conotação de repetição mecânica 7.

2.2 As soluções propostas

Um ponto de convergência entre muitos autores que tratam o tema da leitura de uma perspectiva mais “realista” é o “ler ativamente” como meta desejada, i.e., ler questionando, comparando, anotando, buscando outras fontes e, principalmente, criando a partir do que se lê. Um objetivo que não esse, cairia na “educação palavresca”8, já citada por Paulo Freire em 1967, mas que permanece até hoje.

Lajolo9 aponta a importância de o professor ser, ele mesmo, um leitor competente – o que, por extensão, pode aplicar-se ao bibliotecário -, tendo consciência do que passa aos alunos e o porquê disso. As atividades deveriam ser centradas em um significado mais amplo do texto, e não em perguntas que favoreçam a mera repetição do que é dito.

Em seu Livro que te Quero Livre10, Sueli Cagneti relata que, em sua experiência como professora, descobriu a importância de não cobrar provas e relatórios do que se leu, mas sim ouvir as sugestões dos alunos para trabalhar o livro de forma a não cerceá-lo com significações fixas. Valoriza também a liberdade de o aluno não ler o que não quiser, mas sempre fornecendo justificativas para tal.

Perrotti11 salienta que fatores como mudança na estrutura familiar, confinamento em instituições como a própria escola, perda de espaços onde originalmente se produzia cultura (quintais, praças, ruas etc), devem ser levados em conta para que o processo de contato com o livro não se torne operacional, meramente pragmático e utilitário. Ressalta a importância de uma “dessacralização” do ato de ler, pois esta concepção só favorece a visão elitista e inatingível do mesmo. Seria preciso inserir o incentivo à leitura em um processo cultural mais amplo e significativo. São vínculos entre a leitura e o mundo do leitor.

3. Educação pós-internet e incentivo à leitura

Até aqui, do conceito de “livro” subentendia-se o próprio conceito de “informação”, pois aquele era o suporte desta por excelência, mas a educação pós-internet – e, por extensão, a biblioteca escolar - vê-se obrigada a confrontar o fato de que as enciclopédias forma substituídas pelo Google e, se antes a necessidade de leitura para a realização de um trabalho de “pesquisa” era pequena, hoje é praticamente inexistente. Contudo, a necessidade de leitura para que o indivíduo integre-se realmente na chamada sociedade da informação é evidente, assim como o é a previsão de outros suportes informacionais como fontes de pesquisa e a incorporação dos mesmos em um projeto de formação educacional.E qual seria o papel da biblioteca nisto? Em condições ideais, deveria ser ela a abrigar tais suportes e - em projeto conjunto com os professores - a habilitar os alunos a tirarem o máximo de proveito deles de forma satisfatória.

Em seu livro Como Usar a Biblioteca na Escola12, Carol Kuhlthau apresenta um “manual” a ser utilizado como apoio a um projeto de aproximação dos estudantes e a informação, prevendo diversas fases, cuja evolução é fundamentada no próprio desenvolvimento das crianças - dos 4 aos 12 anos - baseando-se na divisão etária de Piaget. Embora devam ser feitas ressalvas quanto a seu possível caráter de “solução enlatada” se não utilizado criteriosamente, o programa engloba o uso de CD-ROMs, filmes, programas de TV etc, o que já aponta um possível novo caminho para a biblioteca escolar no âmbito do incentivo à leitura: utilização de recursos multimídia.

Em seu livro Biblioteca Escolar Brasileira em Debate: da memória profissional a um fórum virtual13, Neusa Dias de Macedo reúne profissionais da informação para um debate que abrange vários aspectos da biblioteca escolar que devem ser confrontados com a nova realidade. Há uma grande preocupação em integrar a informática ao processo educacional, seja por sugestões de como aproximar os alunos da tecnologia, seja pela conscientização de que a biblioteca deve preocupar-se em criar bases de dados eficazes e estar presente no mundo digital, o que possibilitaria não só uma maior inserção da mesma na vida dos alunos, mas também a troca de informação com outras bibliotecas. No entanto, a realidade muitas vezes é outra: segundo um estudo realizado por pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Biblioteca Escolar da Escola de Ciência da Informação da UFMG, professores e bibliotecários foram citados em último lugar como fonte de referência na recomendação de sites a serem pesquisados14.

Também é preocupante encontrar tal afirmação em um artigo datado de 2006:

Uma pesquisa com alunos de diferentes idades de escolas públicas e privadas dá contornos mais explícitos desse quadro; ao serem perguntados sobre como compreendem o espaço da biblioteca escolar, responderam, quase em uníssono, ser este um lugar em que se guardam livros, em que se deve ficar quieto, em que o silêncio é obrigatório bem como a contenção dos movimentos do corpo15

Como tentativa de mudar este quadro, introduz-se nos meios educacionais o conceito de “information literacy”, tema do próximo tópico.

4. Information Literacy

Information literacy, termo traduzido como “competência informacional” ou “letramento informacional”, mas que será usado aqui em sua forma original, é definido como um conjunto de competências no trato com a informação, entre elas a capacidade de definir efetivamente uma necessidade de informação, usar ferramentas de busca para localizar e identificar tal informação, acessa-la, apropriar-se do conhecimento potencial da mesma, analisar sua pertinência e sintetiza-la16. O conceito surgiu na década de 80, quando a American Libraries Association (ALA) reuniu um comitê para discutir a information literacy e fixar seus objetivos. Desde 1989, o comitê da ALA estabeleceu o National Forum of Information Literacy, uma rede voluntária de organizações comprometidas com a conscientização do público quanto à importância prática da information literacy, já que com a atual disponibilidade de informações - geralmente mais inúteis que úteis – critérios de seletividade tornam-se imprescindíveis. A Association of College and Research Libraries (ACRL) uma divisão da ALA, fundou o Institute for Information Literacy (IIL) em 1997. Entre os modelos que buscam estruturar o processo de busca informacional baseada na information literacy estão o Processo de Busca da Informação, de Carol Kuhlthau, o Big 6, proposto por Eisenberg e Berkowitz, o AASL/AECT Information Literacy Standards e os padrões de competências para o Ensino Superior, da ACRL E onde o bibliotecário entra nisso? Segundo a ACRL, os bibliotecários se juntariam ao projeto como efetivos professores dos programas de information literacy. Muitos artigos associados à information literacy mencionam a biblioteca escolar como espaço ideal ao desenvolvimento do projeto.

É importante que se faça uma distinção entre information literacy e information technology literacy, pois a última envolve processos mais “mecânicos” de apropriação do uso das tecnologias, enquanto que a primeira as usa como instrumento, baseando-se essencialmente em competências intelectuais. Esta visão traz uma idéia das novas tendências na área educacional, das novas necessidades que estão sendo contempladas, mas o foco nas competências não seria pragmático demais? Seria a information literacy o incentivo à leitura “moderno”?

5. Conclusão

Tendo em vista os pontos discutidos neste trabalho, a pergunta acima, por ora, teria de ser respondida negativamente, pois adquirir competências de busca e utilização da informação não permite explorar todas as possibilidades que a leitura oferece. Saber utilizar os recursos informacionais é necessário, sem dúvida, mas se isto é trabalhado de forma meramente pragmática e utilitária, sem envolver nenhum prazer, estaria satisfazendo plenamente o indivíduo como pessoa? Voltando ao tema do trabalho, o que pode, então, ser aproveitado da visão pré-internet do incentivo à leitura, que possa inserir-se na nova realidade? Certamente não são as práticas de filantropismo ingênuo ou o conceito de desenvolvimento de atividades superficiais programadas que visam somente o contato do aluno com o computador – como antes era o simples contato com o livro. É o foco no leitor, que surge a partir da própria crítica a estas práticas. Há, sim, novos suportes, mas a necessidade de leitura continua a mesma, pois a realidade educacional e social do Brasil continua, em linhas gerais, a mesma. Tendo como ideal a leitura como ponte para conhecer e interagir com o mundo, um projeto de incentivo à leitura deve dialogar com este novo mundo que se apresenta: o digital. Estando o leitor no centro das preocupações, englobando todas as possibilidades de sua necessidade de contato com o mundo, não há limites de suporte: é o gosto pela busca de informação que conta, e é sobre esta base que os instrumentos devem ser acrescentados.


Trabalho apresentado à disciplina Biblioteca e

Sociedade, ministrada pelo professor Dr. Luís

Augusto Milanesi

MARISTELA CABRAL DE LIRA

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1 PERROTTI, Edmir. Confinamento cultural, infância e leitura. São Paulo: Summus Editorial, c1990. p. 14

2 FUNDAÇÃO NACIONAL DO LIVRO INFANTIL E JUVENIL. A FNLIJ. Disponível em: <http://www.fnlij.org.br/principal.asp?cod_mat=2&cod_menu=101>

3 PERROTTI, Edmir. op. cit., p. 63

4 PERROTTI, Edmir. op. cit.,p. 17

5 LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. 3 ed. São Paulo: Ática, 1997. p.15

6 PERROTTI, Edmir.op. cit.p. 42

7PRADO, Jason; CONDINI, Paulo (orgs). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro: Argus, 1999. p. 33

8FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. 15 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. p. 96

9 LAJOLO, op. cit., p. 11-74 passim

10 CAGNETI, Sueli de Souza. Livro que te quero livre. Rio de Janeiro: Nórdica, 1986. p. 59-108 passim

11 PERROTTI, Edmir.op. cit., p. 85-102 passim

12 KUHLTHAU, Carol. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. Belo Horizonte: Autêntica, 2002

13 MACEDO, Neusa Dias de. Biblioteca escolar brasileira em debate: da memória profissional a um fórum virtual. São Paulo: SENAC/CRB8, 2005.

14 CAMPELLO, Bernadete, et al. A biblioteca escolar: temas para uma prática pedagógica. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 58

16 ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES. Best Practices and Assessment of Information Literacy Programs. Disponível em: <http://www.ala.org/ala/acrl/acrlissues/acrlinfolit/professactivity/iil/bestpractices/bestpracticesdescription.cfm>

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